terça-feira, 4 de outubro de 2011

Uma proposta irrecusável


Não tem nada mais instigante e excitante do que o mundo dos gângsters. E ao se falar em gângster, dois nomes nos vêm a cabeça: Al Capone e Don Corleone, mas não necessariamente nessa ordem. O primeiro foi o gângster mais temido nos Estados Unidos entre as décadas de 20 e 30. O segundo, um dos personagens mais conhecidos e marcantes da literatura e do cinema.

O Poderoso Chefão (The Godfather) é a obra-prima de Mario Puzo que foi publicada em 1969. A história gira em torno do italiano Don Vito Corleone, que é o chefe de uma das famílias mais ricas e poderosas da máfia norte-americana mo pós-2ª guerra. O livro traz a vida do patriarca, a luta das famílias pelo controle da máfia e o processo de formação daquele que seria o sucessor do grande Padrinho. Há também o apresso à família e a interessante importância da troca de favores nesse meio.

Não alheio ao sucesso do livro, a história ficou ainda mais famosa a partir de 1971, ano em que Francis Ford Coppola dirigiu o filme homônimo ao livro, que até hoje está entre os filmes mais importantes de todos os tempos. A partir daí nasceu uma trilogia, com o segundo filme lançado em 1974 e o terceiro em 1990.

DVDs O Poderoso Chefão - The Coppola Restoratiosn


Os filmes repercutiram de tal forma que, em 2000, os herdeiros de Mario Puzo fizeram um concurso para escolher aquele que teria o direito (honra) de poder continuar a história do padrinho. Eis que surge Marc Winegardner que lança, em 2006, "A Volta do Poderoso Chefão" e, em 2009, "A Vingança do Poderoso Chefão". E ainda tem mais um livro previsto para 2012, "A Família Corleone", mas desta vez será assinado por Ed Falco.

Mais do que uma boa leitura, O Poderoso Chefão virou uma espécie de referência cult - e, quem sabe pop - iconográfica  permeada de frases de efeito, como "Isso não é pessoal, são apenas negócios" e "Eu vou fazer uma proposta que ele não poderá recusar". E não é que acabou mesmo até dando algumas lições para quem aspira entrar no mundo dos negócios.

Nenhum comentário:

Postar um comentário