sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Furtar-se do obvio.

Peço licença e desculpas pra furtar-me, e comentar um cadim de El Lissitzky.


Quando a arte deixou de ser puramente natural, quando a arte parou de se espelhar tão somente na natureza e nas formas do homem, e sim das máquinas e de concreto ao redor, nasceu o construtivismo. Nenhum outro movimento moderno artístico-literário, tinha tido suas raízes fundamentadas em uma realidade revolucionária concreta, humana em sentido e em cotidiano. Então, surgiu El Lissitzky.


Russo, vanguardista, foi arquiteto, artista gráfico, tipógrafo, fotógrafo, pintor e designer. Nasceu em 1890, em uma família judaica, estudou arquitetura na Alemanha e em 1914, retornou a Rússia. E chegou ali, em um momento enferveceste. Há fofocas históricas que foi  o criador da primeira bandeira soviética, pois era membro da Comissão Artística de Moscou. Lissitzky influenciou em todas as áreas em que atuou. Em 1932, seu ativismo político se reforçou, em que acabou por transmitir em suas futuras obras um teor altamente stalinista. Lissitzky faleceu em 1941, vítima de tuberculose, em Moscou.

Mas, deixando todos esses embrenhamentos históricos de lado, gostaria de ressaltar alguns pontos cruciais, segundo a minha visão na obra de El Lissitzky.



Suas fotografias, costumeiramente, viravam arte visual, por suas técnicas de xilogravura e coloração superficial das mesmas.




Algumas beiravam o desespero, retratado no homem moderno tanto presente no seu discurso fotográfico, como gráfico, em que buscava a maior representação mesclando fotos e frases.


E, por fim, sua arte gráfica, em que utilizando da lei do fechamento, provoca um certo desconforto óptico com o fechamento do círculo e a estaca vermelha que adentra o mesmo.


Queria ter mais tempo e menos sono para continuar falando das diversas artes e fotografias de El Lissitzky, infelizmente, não o tenho. Enfim, é só.

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