terça-feira, 23 de agosto de 2011

Tocando Uma

MURILO VIANA POR ELE MESMO:


Em 12 de julho de 1990 nasceu Murilo Valdo Viana Filho. É, eu sei, também acho meu segundo nome tosco. Pensei até que meu pai estava meio embriagado na hora de me batizar, mas acho que o seu Murilo Valdo Cordeiro Viana quis achar uma forma de ficar marcado em mim. Ele conseguiu. Ainda bem que as pessoas aliviam a barra com apelidos ou nomes carinhosos (ou não), como Mulittle (não tenho nada pequeno), Muliro, Maurício, Marcelo, Gurilo.... Em Quixadá, terra onde até as pedras são galinhas (esse é um comentário frequente de que não mora lá), tive uma infância alegre, mas uma adolescência meio sofrida. O romantismo me satisfez e me frustrou ao mesmo tempo, deixando-me rastros até hoje. Mas nunca deixei ele me consumir nem um terço. Fiz tantos amigos quanto pude e posso, fui feliz o quanto me permiti e me permito. O bom humor pra mim sempre foi e é a solução.
A partir dos 13, me envolvi com bandas, mas não com drogas. Foi uma fase boa, que bem me alimentou de sonhos, e que sinto falta. Aos 17, a vinda para Fortaleza tornou meus dias bem mais curtos. O posterior ingresso na faculdade de Jornalismo da UFC me deu uma nova casa. Acho que deveriam existir férias das aulas, mas não das pessoas. E o pior é que todo mundo fresca comigo por isso! Hoje, me sinto cada vez mais envolvido com cinema, música, literatura e jornalismo. O meu maior e mais utópico sonho, no momento, é conseguir ler, ouvir e assistir a tudo o que eu quero, além de poder trabalhar em algo que eu me realize (e tomara que seja no jornalismo). Aqui vou procurar, pretensiosamente, construir perfis de pessoas, tentando seguir a idéia da jornalista Eliane Brum que muito me inspira: não existem vidas comuns, apenas olhares domesticados. Além disso, vou tentar levar alguns papos sobre música e, vez por outra, vou tirar proveito desse espaço para fazer algum desabafo, contar alguma história que eu julgue de relevância, ou qualquer outra coisa. Portanto, sinta-se em minha casa. A diferença é que aqui você pode passar o tempo que quiser.


MURILO PELOS OUTROS:

Camila: Mumu é quase insuportável de tão fofo. Pra um lugar onde até as pedras são galinhas, até que de lá saiu uma boa pessoa, né?! :-)

Luiza: Mumu, embora ele não goste de admitir, é o apelido mais carinhoso e o preferido dele. É aquele cara super tranquilo, positivo e carinhoso, que vive rindo de tudo e pra todos. É aquela pessoa que você nunca viu com raiva e nem consegue ter raiva. Só é meio lesadinho, que até parece ser de propósito só pra divertir os amigos. Resumindo, o Mumu é fofíssimo.

Thiago: Um rockstar vindo direto das terras esturricadas com monólitos de formas estranhas.

Taís: O Murilo tem sempre o abraço gostoso de quem sente carinho verdadeiro. Coração imenso, valores rochosos (assim como as galinhas, todos fazendo apologias ao lugar de nascença dele, hahaha) e uma mente brilhante. :)

Samuel: Gurilo é um cara que surpreendentemente inteligente e companheiro. Tanto em bares quanto em qualquer outro lugar. Um cara engraçado e sincero que vai te surpreender com opiniões fortes e bem trabalhadas. Eu só queria ter metade da dedicação à informação e à cultura que esse cara tem.

Filipe: De todas as pessoas que eu estou comentando, a mais difícil de falar foi o Murilo. Por que, pensando bem, não há motivo algum que tenha me levado a viver pra cima e pra baixo com ele. Pensa aí, Murilo, como foi mesmo que a gente começou a andar junto? De uma hora pra outra, ou bem devagar, daquele devagar que quando a gente vê já tá tudo mudado, eu comecei a andar e conversar com ele. Quando eu vi, estávamos no ventão falando da vida. E nisso fomos falando das mulheres que nos passavam pela cabeça, dando pitaco um na opinião do outro. Em outra hora estávamos voltando pra casa depois de uma noite insone regada à sinuca e música alta. Nesses últimos tempos foi a pessoa com a que eu mais convivi e mais conversei. Era ele fazendo nada na faculdade e eu procurando alguém para fazer nada também. Deu certo, a gente ia pra lá e pra cá, almoçando no RU, jogando sinuca e bebendo cerveja, falando da vida, dos planos pro futuro, das meninas que passavam pela rua. Pensando bem, ele faz muita coisa. Trabalha pacas, eu é que o levo pra não fazer nada. E pensando melhor ainda, mesmo ele tendo uma ruma de coisa pra fazer no PET eu ainda vou continuar ligando pra ele perguntando se não está afim de ir ao Sêu Edson. Porque é dessas pessoas que não se pode descartar a companhia e amizade.

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